Foragido da Justiça que estuprou a própria sobrinha durante 7 anos é capturado no AC
04/02/2025
Prisão do homem foi efetuada por agentes das polícias Militar e Civil em Marechal Thaumaturgo nesta terça-feira (4). Homem era tio da vítima e cometia os abusos durante sete anos em Marechal Thaumaturgo, no Acre
Arquivo/Polícia Civil
Um homem de 29 anos, condenado por estuprar a própria sobrinha durante sete anos, foi preso por agentes da Polícia Civil na manhã desta terça-feira (4) em Marechal Thaumaturgo, cidade isolada do Acre.
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A pena dada pela Justiça ao condenado foi de 22 anos e seis meses em regime fechado. Na época, a vítima tinha 14 anos e era violentada desde os 7.
De acordo com o delegado Marcílio Laurentino, titular da Delegacia da cidade, a denúncia chegou à Polícia Civil em agosto de 2020. Ele disse ainda que a vítima alegou que foi abusada sete vezes e que, por conta disto, chegou a tentar suicídio.
"Diante dessas informações, foi montada uma equipe composta por policiais civis e militares que se diligenciaram na cidade em busca do foragido. Os policiais lograram êxito e capturaram o acusado [...] Hoje o inquérito foi instaurado, ele foi indiciado, denunciado e sentenciado ano passado", falou o delgado.
O foragido passará por uma audiência de custódia nesta quarta-feira (5) e deve ser encaminhado ao presídio estadual Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, caso a Justiça mantenha a prisão dele.
Veja como denunciar casos de violência contra crianças e adolescentes
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
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