Vendas de imóveis caem quase 10% na Baixada Santista; locações aumentam, diz Creci-SP
22/06/2025
(Foto: Reprodução) De acordo com Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, a queda das vendas é um reflexo de ajustes no mercado e das condições de financiamento. Enquanto isso, investimentos em infraestrutura, turismo e logística são os fatores que tem impulsionado o setor de locação. Prédios em Santos (SP)
Alberto Marques/Arquivo A Tribuna Jornal
As vendas de imóveis na Baixada Santista, no litoral paulista, tiveram uma queda de 9,97% no mês de maio em comparação com abril. O dado é do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP). Em contrapartida, as locações registraram aumento de 45,85%.
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De acordo com o conselho, durante o ano, as vendas acumulam uma queda de 55,33%. O órgão projeta que o dado é um reflexo de ajustes no mercado e das condições de financiamento.
Perfil das vendas
Segundo levantamento, em maio, os apartamentos representaram 65% das vendas, enquanto as casas ficaram com 35%. A maioria dos imóveis vendidos era de 2 dormitórios, com área útil de até 100 m², e valores médios na faixa de R$ 300 mil.
Quanto à localização, 39,7% das vendas estão concentradas nas regiões nobres, 38% nas áreas periféricas e 22,3% na região central. O dado revela, segundo o Creci-SP, que tanto quem busca qualidade quanto quem prioriza preço segue ativo no mercado.
No quesito pagamento, 37,5% dos imóveis foram adquiridos à vista, enquanto o financiamento respondeu por 13,8% via Caixa Econômica Federal e 26,3% por outros bancos. Além disso, 20% dos negócios foram fechados diretamente com os proprietários.
Aumento de locações
Segundo o Creci-SP, investimentos em infraestrutura, turismo e logística têm impulsionado o mercado de locação na Baixada Santista, com destaque para as casas (51%) e apartamentos (49%).
A pesquisa mostra que a maioria dos imóveis alugados tem dois dormitórios, área útil de até 100 m² e aluguel entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil, perfil compatível com famílias que buscam equilíbrio entre conforto e custo.
Entre as garantias, o depósito caução foi a mais usada, em 64,5% dos contratos, seguida por seguro fiança (21,1%) e fiador tradicional (2,6%).
A região periférica concentrou 58,8% das locações, à frente do centro (21,2%) e das áreas nobres (20%). Já entre os inquilinos que deixaram os imóveis, 50,6% migraram para opções mais baratas e 14,5% buscaram aluguéis mais altos.
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